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Um anjo de pedra branca, cujas pontas das asas se fundem, na luz de Inverno, com o alto penhasco cor de falcão que fica atrás da aldeia - este anjo de pedra segura o pulso de um soldado, cujas pernas já desistiram, e que cai para a morte. O anjo não o salva, mas parece aliviar a queda do soldado. E no entanto, a mão que segura o pulso não tem peso e não é mais firme que a mão de uma enfermeira que mede uma pulsação. Se esta queda parece estar a ser aliviada é apenas porque ambas as figuras foram esculpidas do mesmo pedaço de pedra.