A noção de que a vida, vivida, é uma história, é uma noção recorrente. O racionalismo rejeitou esta noção propondo a inelutável mecanicidade das leis da natureza. A maioria das investigações científicas recentes tendem a sugerir que o trabalho natural dos processos do universo se parecem mais com os de um cérebro que de uma máquina. Pensar um tal "cérebro" como um narrador - embora muitos cientistas acusem este pensamento de ser demasiado antropomórfico - tornou-se possível. A metafísica do contar histórias deixou de ser apenas uma preocupação literária.