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Assim, as pessoas vivem numa nova dimensão temporal. A vida social, que em tempos ofereceu um exemplo de relativa permanência é agora garantia da impermanência. Dada a condição actual do mundo, isto oferece uma promessa. Mas significa igualmente que as pessoas se encontram mais sós do que eram, antes do enigma dos dois tempos das suas vidas. Já não há valor social que subscreva o tempo da consciência. Ou, para ser mais exacto, não há valor social aceite que o possa fazer. Em algumas circunstâncias - penso no Che Guevara - a consciência revolucionária assume este papel de uma nova maneira.