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Para medir as distâncias astronómicas modernas, usamos como unidade a distância que a luz viaja num ano. A magnitude destas distâncias, o grau de separação que implicam, parece quase ilimitada; a magnitude e o grau escapam a tudo, excepto ao puro cálculo e até este tem a qualidade de uma explosão. No entanto, escondido no sistema conceptual que permite ao homem medir e conceber tal  ilimitação, está o ano, unidade local e cíclica , que pode ser reconhecida pela sua permanência, repetição e consistência local. O cálculo volta do astronómico para o local, como um filho pródigo.

Esta fraqueza da mente, esta nostalgia que não pode nem vai abandonar o aqui e agora, pode ser interpretada de duas maneiras. Pode ser vista como a revelação de uma fraqueza que prova o quão perdido e impotente o homem está no universo; ou pode ser vista como o vestígio, preservado na estrutura da mente humana, da verdade original.