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Diferentemente, o amor ideal é conter tudo. "Aqui eu entendo" escreveu Camus, "o que chamam de glória: o direito a amar sem limites." Esta ilimitação não é passiva, pois a totalidade que o amor reclama constantemente é precisamente a totalidade que o tempo parece fragmentar e esconder. O amor é uma reconstituição no coração desse segurar que é o Ser.