Talvez no começo
o tempo e o visível,
marcadores gémeos da distância,
tenham chegado juntos,
bêbados
a bater com força à porta
antes do amanhecer.
À primeira luz ficaram sóbrios
e examinando o dia,
falaram
do distante, do passado, do invisível.
Falaram dos horizontes
que rodeiam tudo
o que ainda não desapareceu.